quarta-feira, 5 de maio de 2010

VAZIO.....

Hoje acordei e olhei para o lado...tive um subto pensar e me perguntei onde eu estava? Acordei de um sonho...um sonho onde alguém todos os dias me contava o seus sonhos. Me dei conta que estava abraçando o travesseiro...e abracei mais forte...queria voltar a dormir, porque não tinha coragem de enfrentar a vida que se mostrou tão vazia nesta manhã.
Então abri os olhos novamente, olhei para a luz que entrava pela janela...chorei...chorei pela falta, chorei pelo esforço, chorei pela saudade, chorei pela distância, chorei pela frieza, chorei pelo pedaço de mim que não estava mais ali, chorei pelo beijo que não pude dar nesta manhã,pelo carinho que tive que guardar,chorei pelo cuidado que tive, pelas promessas não cumpridas,pela ilusão adquirida,pelo vazio do olhar,pelo valor que não recebi, pelas mentiras que ouvi...pelo amor imenso que senti. Simplesmente chorei.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Potencialização da felicidade .........

Vê-la sorrindo me faz sorrir mais do que as outras coisas normalmente me fazem sorrir. 
É um fato: relacionar-se de forma comprometida, potencializa a felicidade. Também potencializa a A tristeza. A infelicidade do outro transforma-se em sua infelicidade também. Mas se o preço a pagar para ter graus mais elevados de felicidade é poder ter também graus mais elevados de infelicidade, é um preço justo a se pagar. Ademais, a relação em si é algo que, a despeito da felicidade que pode trazer, eu quero. É como se, sem ela, eu não fosse tudo o que posso ser.


Transcendência

Como não creio em felicidade transcendente, nirvana e coisas do tipo, a "felicidade" que almejo se resume em tranqüilidade, paz, ausência de tormenta, dor e sofrimento. Qualquer coisa além disso é brinde. 
É pouco? 
É medíocre querer apenas isso? 
Depende. 
Acho difícil comparar, nem é coisa tão fácil de se encontrar. 
Muitos pensam na experiência de paz como simplesmente ausência de sentir, uma espécie de morte em vida e, na pior das hipóteses, como um estado de tédio e apatia. 
Se estou a usar as palavras certas ou não, pouco importa, o fato é que nada disso está mais distante do que entendo pela experiência de paz. 
Ela infunde, tranquiliza, põe-me no melhor contado/entendimento/compreensão que poderia ter de mim mesmo e do lugar que ocupo neste universo. 
Ela não é apática, põe-me sim em movimento, direciona-me contemplativamente a todas as coisas. 
E sim, ela tem o seu colorido próprio, uma sensação toda particular.